Quando eu era uma miúda, ai dos meus 5 anos (txiiiiiiii há quanto tempo...!!), a minha mãe costumava dizer: "Não aceitas nada de ninguem, mesmo que te ofereçam chocolate ou rebuçados, tu não aceitas. Ouviste?" Lá ouvir, eu ouvia, mas não apreciava muito a ideia e, um dia, já mais velhita (ai com 10 anos) decidi questionar a minha mãe: "Mas porquê? afinal se nos oferecem algo é porque gostam de nós e são nossos amigos, não é?" Depois de uma explicação que ainda me deixou mais confusa e pensativa, apesar de não me ter atrevido a questinar de novo, lá andei a distribuir "não obrigada.", "Obrigada, mas já comi", "Obrigada, mas não me apetece", cada vez que me ofereciam qualquer coisa, fosse o que fosse.
Uns anos mais tarde, já com algum entendimento do mundo, os meus "Não" ganhavam cada vez mais o desejo de significarem "SIM". E o meu primeiro beijo acabou por nascer de um "NÃO", seguido de uma valente bofetada como agradecimento. O coitado ainda hoje deve estar a questionar-se sobre a razão do estalo. Uns beijos mais tarde, o meu "Não" traduzia um SIM consentido, como se de um jogo se tratasse. Mas, à medida que ia envelhecendo, fui percebendo que, em alguns casos, um NÃO é Mesmo um NÃO. Num jogo, ou na vida, no amor ou no ódio, os conceitos devem ser entendidos e interpretados à luz da própria lógica da palavra. Só assim as pessoas podem entender-se e dialogar. O jogo do Não/Sim pode ser perigoso quando não jogado em sintonia. Os meus não, são mesmo NÃO e os meus SIM serão sempre a palavra de ordem para algo com o qual concordo e subscrevo.
E mais não acrescento. Pronto!
Uns anos mais tarde, já com algum entendimento do mundo, os meus "Não" ganhavam cada vez mais o desejo de significarem "SIM". E o meu primeiro beijo acabou por nascer de um "NÃO", seguido de uma valente bofetada como agradecimento. O coitado ainda hoje deve estar a questionar-se sobre a razão do estalo. Uns beijos mais tarde, o meu "Não" traduzia um SIM consentido, como se de um jogo se tratasse. Mas, à medida que ia envelhecendo, fui percebendo que, em alguns casos, um NÃO é Mesmo um NÃO. Num jogo, ou na vida, no amor ou no ódio, os conceitos devem ser entendidos e interpretados à luz da própria lógica da palavra. Só assim as pessoas podem entender-se e dialogar. O jogo do Não/Sim pode ser perigoso quando não jogado em sintonia. Os meus não, são mesmo NÃO e os meus SIM serão sempre a palavra de ordem para algo com o qual concordo e subscrevo.
E mais não acrescento. Pronto!
6 comentários:
hummmmm por causa dessa "bigamia" é que nós andamos sempre à nora...
Quando uma miuda me diz não, já nem penso - sei que é um Sim, e pronto. Até agora não me tenho dado mal heheheheheh
Johnny
Opá se me ouvirem dizer NÃO a mais trabalho, acreditem que isso significa mesmo NÃO!!!!!!!
Então e um aumentozinho vai Maria?
Aumento? Eu também queruuu! Digo SIM ao aumento.
E, pode ser já amanhã ok dona pardalita?
ahahahah para amanhã está fora de questão RIC.
Obrigado Isa, pelas tuas letrinhas! Está tão querido o blogue pa! Mesmo fixe!
=)**
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